sábado, 14 de setembro de 2013

Ou talvez ouça mal

Sempre que o Daniel vai à horta, costumo fazer uma lista de aromáticas a usar nos próximos dias. Além de poupar muito dinheiro no supermercado, posso variar os temperos e numas semanas ora vem tomilho e hortelã, ora vem manjericão, malagueta, salvia. Ele chega a casa e põe o lindo ramalhete num copo com água. Porém, tenho reparado que passado um dia ou dois as ervas já não ficam a cheirar muito bem, os troncos começam a apodrecer, enfim. Acho que, à semelhança dos raminhos que se compram, o melhor é guardar no frigorífico, sem água. Então tratei de (com muito muito jeitinho), dizer ao senhor meu marido que não pusesse as aromáticas na água, que coisa e tal, tudo o que já disse acima. 
Ontem pedi hortelã para o meu sumo de tomate e hoje, toda despachada a fazer o mise-en-place fui dar com a ervinha espetada onde? 
...
Já toda mirradinha e pastelenta.
Dai-me paciência, senhora das graças.

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