segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Os três últimos dias

Nem o alerta vermelho nos assustou e abalámos para o countryside. Era a festa, e festa é festa. Nada de rede, nada de internet, nem sms's, nem telefonemas, estávamos oficialmente incontactáveis. Não pudemos pedir café, nem descafeinado, nem pão com chouriço (whaaaaat?), porque a tempestade fez das suas, mas não conseguiu calar o senhor do one man show que animou o baile da terra. Ah, e o marido puxou-me para dançar duas ou três danças daquelas pimbalhuças*, mas caraças, aquilo faz doer as ancas. E ri-me tanto. Anyway. Deitei-me às duas, adormeci às cinco e acordei às oito. 
O Domingo passou a chover, não houve procissão. Mas houve um dia aconchegado, sempre no quente da lareira. Custa-me caro, venho sempre doente.
Hoje a B. foi para o infantário, e ficámos com a sensação de que nos faltava muito cá em casa. Depois destas semanas todas de maleitas e recolhida, agora até me sinto como que desorientada, apesar de ter umas trinta mil coisas para fazer. Nunca estamos bem. E eu que hoje já tinha o saco do ginásio à porta estou a Ilvicos, febril e a ponderar ir ao médico. E como hoje quero enroscar-me cedo, no sofá a ver uma série ou na cama a ler, aposto que vou ter fandango no quarto da piquena. É sempre assim. Porque é que hoje haveria de ser diferente?

*O marido apostou comigo que eu não era capaz de dizer isto num post. 

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