segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sleepyhead

Nas feições, a minha filha é muito parecida com o pai. No que diz respeito à personalidade, ainda não conseguimos perceber, ainda, todos os seus traços. Mas há duas coisas que a fazem ficar muito rabujenta, tal e qual como eu fico: sono e fome. A fome é fácil de resolver e nem é preciso dizer como fazer. Com o sono, a conversa é outra. Se de noite, a coisa corre muito bem, durante o dia é uma luta para pôr esta rapariga a dormir. Esfrega os olhos, rabuja, não pára quieta. Mas se a deito, ui ui. É um berreiro que só visto. Ou ouvido.
Hoje aconteceu isso e ela chorou da maneira que mais me custa vê-la chorar. Sustém a respiração e depois manda um grito monumental. Até ficou com os lábios roxos e eu, sem pinta de sangue. Valeram-me as gotinhas milagrosas de Aero-Om na chupeta e ela lá foi acalmando. Depois deitei-me ao pé dela e agarrou-me logo o braço com as duas mãozitas, até adormecer, como quem diz "daqui não sais". 
De modos que é isto. Este serzinho fantástico precisa de mim. De uma forma tão adorável e genuína, tão humana e sincera. E eu gosto. Gostar é pouco. Adoro.

3 comentários :

  1. Oh que coisa maravilhosa essa sensação :)))
    Bj grande

    ResponderEliminar
  2. sei o que é esse aperto no coração com esse mesmo tipo de choro!!! sinto-me tão impotente nessas horas... O colinho/miminho da mamã é doce...cm diz o meu namorido "há coisas que só a mãe pode resolver!"...

    ResponderEliminar